Falamos recentemente do quanto o processo de recrutamento está mais fácil com a tecnologia. Agora, vem um contraponto: a seleção parece estar, por ironia, mais difícil.
Para ser efetiva, a tecnologia precisa ser uma facilitadora da decisão. E é aí que podemos ter um gargalo. Mas por quê?
Para responder, vamos “dar um passo para trás”. O processo de seleção depende de alguns pontos para ser fluido:
Pontos do Processo de Seleção
- a empresa tem claramente provisionado o budget para aquela vaga?
- não há risco de extinção desta posição nos próximos meses?
- a área demandante precisa, indiscutivelmente, desta nova posição?
- a descrição da vaga foi bem delimitada – e aprovada com todas as instâncias envolvidas? O mesmo raciocínio vale para a faixa de remuneração e benefícios.
Bom, quando mais de duas destas perguntas não trazem respostas objetivas e bem alinhadas internamente, há grande chance de que o processo esbarre na seleção.
Pior do que isso? A perda de credibilidade da empresa no mercado, o que leva a maior rejeição de futuros candidatos, ou desistências durante o recrutamento – ou ainda logo nos primeiros meses de contrato… quem nunca viveu, ou soube de casos em que se apresentou um novo contratado a clientes e foi necessário se desculpar, logo em seguida, por estar com a vaga novamente aberta por desistência?
Por isso, acreditamos no recrutamento consultivo. É quando mapeamos, junto com a empresa, as necessidades da operação versus objetivos de negócio de curto, médio e longo prazos. Ao termos uma visão estratégica e abrangente, podemos ajudar em decisões mais assertivas e com menor “churn”.
E você, tem alguma história de processos seletivos intermináveis?